quinta-feira, 11 de setembro de 2008




- Sim, passa sim, mas ele acabou de passar! - responde Amanda, num tom amabilíssimo, como se Angelina Jolie
estivesse pedindo seu telefone. 
- Ah, valeu! Você é de que série?
- Sou do 3º ano, e tu?
- Também!
- Como nunca te vi pelo colégio?
- Ah, é uma longa história.
- Desculpa, sou muito intrometida, né?
- Imagina! Se tu estiver disposta a ouvir a história...
- Claro, estou sim! Afinal, perdi meu ônibus agora pouco.
Nunca Amanda havia se dado tão bem com alguém. A conversa estava rolando muito facilmente.
- Bom, eu vim de Santa Catarina há 2 semanas...
- Nossa, no meio do ano?
- Pois é. Suuuper complicado para me adaptar. Todo mundo já se conhece no colégio e eu fiquei sozinha.
- Garanto que não é questão de tempo. Eu sou sozinha e estudo aqui há 2 anos.
- Sozinha por quê? Tu é tão espontânea, simpática...
- Todos me acham estranhos no colégio. Mas, enfim, continue a história!
- Então, vou resumir um pouco: como sou de cidade pequena, começaram a rolar uns boatos sobre mim.
- Putz, que foda, meu!
- Né? E aí começaram a me humilhar na cidade, dizer coisas horríveis para minha mãe. Então decidimos nos mudar.
- Coitada, meeu! Credo, povo mais inútil.
Amanda pensou em mil hipóteses de boatos que rolaram na cidade, mas ficou na dúvida. 
Quando a conversa estava ficando boa, chegou o ônibus da menina.
- Bom, já vou indo.
- Eu também! É meu ônibus.
Apelação total para a mentira: ela morava bem longe do Ipiranga.


6:00.
Toca o despertador.
Amanda luta contra o sono e usa sua força para manter os olhos abertos.
Mais um dia de colégio.
Gostava do ambiente, dos professores, mas algumas pessoas a desagradavam bastante.
Estava cansada de agüentar a imaturidade da maioria de sua sala de aula.
Sentia-se a única pessoa normal entre 40.
Mas aí se perguntava: não seria ela a anormal?
Arranjou forças, assistiu as aulas e no fim delas, logo saiu correndo.
Todo dia, Amanda pegava o mesmo ônibus no mesmo horário em direção à sua casa.
Mesmo ônibus, mesmas pessoas, mesmo motorista, mesmo cobrador: nesse dia algo mudou.
Quando estava no ponto de ônibus, uma menina com o uniforme de seu colégio veio lhe fazer uma pergunta:
- Oi, aqui passa o ônibus que vai pro Ipiranga? - num tom simpático, a menina veio educadamente.
Amanda estava olhando para baixo, analisando seus tênis e pensando na limpeza deles urgentemente.
Quando ergue o pescoço, depara-se com a menina mais linda que já tinha visto com o uniforme de seu colégio:
morena, olhos verdes, boca carnuda, olhar sensual e corpo escultural, além de muito estilo.

No dia 11 de Setembro o mundo brutalizou-se 
perdeu o que restava de seu juízo, 
de sua escandalosa noção de justiça. 
Ao décimo primeiro dia do nono mês; 
tal como numa profecia do medievo, 
o horror pôde ser visto nos olhos de milhares. 
Em cada espanto a certeza evidente 
(nítida!) 
de que o pior estava por vir. 
O dia 11 poderia ter sido, 
quem sabe, uma data qualquer 
? sem notas especiais, sejam de sorrisos ou lágrimas 
destas que não deixam nem vestígios na memória 
uma mancha obsoleta no calendário 
para não ser lamentada nem comemorada 
por pêsames duradouros ou champanhes vistosas 
(deveria, precisava, mas não foi assim.) 
Algo de delírio, 
da inocência de quem nem vê o tempo passar, 
por não ter aprendido a ler relógios adequadamente. 
Quisera apenas uma manhã! 
Destas em que se caminha simplesmente pela rua, 
pára-se n'alguma praça, toma-se algum sorvete, 
fuma-se um cigarro, na esperança das coisas estarem melhores, 
apesar dos apesares, 
algum dia... 

O número 11 feriu a vontade de uma bandeira. 
Simbolizou a impotência, até mesmo a humilhação. 
Matou a esperança do triunfo democrático, 
da luta interminável pelos valores do novo homem. 
Um ataque financiado pelo mais bárbaro dos povos, 
Que isolado em sua desconfiança, em seu fanatismo religioso; 
em sua notável intolerância; 
em seu egoístico impulso; 
desferiu um golpe traiçoeiro, 
que intimidaria até mesmo uma víbora. 
A crueldade que chegou em explosões: 
(sem avisos prévios, nem negociações posteriores) 
Aviões conduzindo a astuta morte. 
O edifício desmoronando-se sobre planos 
feito cartas de um jogo proibido. 
A população beirando o pânico, desnorteada, 
esperando pela vinda do Salvador 
que não podia, pois também estava morto. 

Onze... 

Esta data sim viverá na infâmia! 
Apenas dois números a desafiar 
aquilo que dizem ser soberania nacional, 
autodeterminação dos povos, 
direitos humanos, liberdades individuais e coletivas. 
Chamem pelo nome que desejarem! 
Pouco valem os ideais se no fim, 
somente a força bruta triunfa. 
De que importa a luta quando o que se premia 
é sempre a mais vil covardia? 

11 é um número manchado no sangue 
de verdadeiros heróis ignorados. 
As ruínas abandonadas de um amanhã glorioso. 
Páginas de livros de história, já se tornaram. 
Sinônimo conhecido: indignação! 
Que ninguém jamais se esqueça, 
enquanto o ser humano rastejar pelas próprias fezes, 
que houve a tentativa, não imposta, mas aclamada 
de realizar-se o bem-comum neste planeta. 
Maldito aquele que olvidar esta data profana, 
em que um grandioso povo foi ferido em sua essência. 
O pior, sempre por vir, eis a lição! 
Que valha ao menos de aprendizado o ocorrido. 
Para que as populações múltiplas do mundo 
resistam à permanência da exploração, 
abracem a responsabilidade pelo futuro, 
que não deve ser herdado por uma corja de genocidas. 

11 de setembro mostrou que é urgente 
nos erguermos das pontas das lanças, 
deixando de dar a outra face, 
de fingir que não é conosco, enquanto for com o vizinho. 
Para que todos os povos saibam quem foram os culpados 
e passem a chamar as coisas pelos nomes que as coisas tem! 

11 de setembro de 1973: 
o dia em que covardemente 
mataram Salvador Allende! 

(Akira Riber Junoro. Coquetel Maiacovski. 25/11/04. 16h02) 

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

'O pecado da maçã!


Eu quero ser o teu pecado na maçã mordida,

Estar em teus desejos, ser tua própria pele,

Amor demais eu tenho pra você querida,

E nas águas do meu sentimento, matar tua sede,

Eu quero ser errante em teu caminho certo,

Me dá tudo o que eu quero e manterei-te viva,

Vivendo em teus sonhos, escrito nos teus versos,

Amor, a ti entrego a minha própria vida,

Sou fruto de que vais provar,

A chama que queima em você,

Um homem que aprendeu a amar,

Pecado que vais cometer,

Serei o teu pecado na maçã mordida,

Um anjo que se cala ao canto da sereia,

Razão do teu sorriso, uma missão cumprida,

Meu sangue a pulsar em tua própria veia,

Solte a tua alma e te darei meu corpo,

Cego de desejos, te vejo tão linda,

Perdida em meus sonhos, onde te amar é pouco,

Vem, que em minha vida, tu serás bem vinda,

E eu estarei atento e vivo em tua sombra,

Largado e estampado na tua retina,

Escravo em teu pecado, serei perdoado,

Amor, a ti entrego a minha própria vida.

- 'Sempre uma ?


Oi amor!
04:35 da manhã, e me deu uma enorme vontade de escrever pra você!
'não sei nem por onde começar'
queria poder ter a chance de te conquistar a cada nascer de sol
mais ao mesmo tempo sinto que tenho medo, e vejo que vc também tem medo
pq as vezes colocamos impessilhos em nossas vida e temos uma mania boba de achar que se deu errado uma vez vai dar sempre[...]
joguei esse medo fora ... Descidi abri a janela pra arejar e lembrei do seu sorriso, do seu jeito de fala (sutake mineiro lindo) abri meu coração pras coisas boas acontecerm.
Me arrependeria se nunca tivesse tentado!
não quero que entenda que tomei uma atitude precipitada e que se tivermos ou deixarmos de ter algo mude o sentimento puro que tenho por vc!
Quero te conquista, te amar, te fazer sorrir, te abraçar, cuidar de você e te fazer a menina mulher mais feliz do mundo!
Tenho amor, carinho, respeito e muitos sorrisos pra te oferecer!
Te amo ( ufas falei!! abri um enorme sorriso ao digitar te amo pq foi do fundo do coração!)